quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Feira do Outono! - Por Lichinga

No dia 11 de novembro, organizamos uma feirinha de outono, cujos lucros reverteram para a escola em Lichinga das Irmãs Doroteias.

A Feira foi um sucesso! Os meninos ajudaram os professores junto das barraquinhas dos salgados, dos doces, dos bolos, das bebidas e dos produtos hortículas.

A nossa barraquinha foi a dos doces. Na sala confecionamos salame de chocolate que estava uma delícia! Também confecionamos na hora: waffles simples e com chocolate.






Um obrigada a todos os participantes e aos que contribuiram! Os meninos de Lichinga agradecem!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Visita de estudo a Guimarães - Paço dos Duques


Este período tem sido dedicado à aprendizagem dos factos ocorridos na História de Portugal e no âmbito desse tema fomos visitar Guimarães, a capital da cultural.



Em Guimarães visitamos o castelo, o Paço dos Duques, a Citânia de Briteiros e o Museu de Francisco Martins Sarmento.

Logo pela manhã, visitamos o Paço dos Duques de Bragança e aprendemos que esta habitação foi mandada construir pelos Duques de Bragança de Guimarães, no séc. XV por D. Afonso (filho ilegítimo de D. João I e de D. Inês), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos para viver com D. Constança de Noronha. Nos séculos seguintes, assistiu-se a um progressivo abandono e a uma consequente ruína. Entretanto, entre 1937 e 1959 procedeu-se à restauração do edifício e sua decoração. Desde 1910 que é reconhecido como Monumento Nacional .
Este edifício é composto por: uma parte pertencente ao Museu (1º piso);

Sala dos Passos Perdidos




 Sala de Banquetes
 Sala de Armas

 Capela

Átrio 
 

 Salão Nobre


 Quarto 
 Antecâmara

Uma área destinada a iniciativas culturais (rés do chão)


E outra ala destinada aos aposentos do Presidente da República (fachada principal - 2º piso).
Em seguida, fizemos uma breve pausa, junto aos jardins do Castelo, para almoçarmos.

Visita de Estudo a Guimarães - relatos de uma visita









Visita a Guimarães - Museu Francisco Sarmento e Citânia de Briteiros

Entretanto, seguimos viagem e fomos visitar o Museu da Cultura Castreja. Este museu apresenta as descobertas efetuadas por Francisco Martins Sarmento. Este formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e dedicou-se com grande paixão ao estudo da arqueologia. Fez a exploração intensa das Citânias de Briteiros e Sabroso, perto de Guimarães (1874-1879), junto à Casa da Ponte, onde morou. Dedicou-se também a poesia e colaborou em revistas e jornais científicos. 
Francisco Sarmento nasceu em Guimarães, no seio de uma família abastada. Frequentou o liceu num colégio do Porto e, em 1848, com quinze anos, foi para Coimbra onde estudou Direito. 
O seu interesse pela História, iniciado quando já tinha mais de quarenta anos de idade, fez com que investisse a sua fortuna na descoberta e pesquisa, tornando-se um grande arqueólogo português e adquirindo um renome científico que atravessou fronteiras e teve reconhecimento internacional. Idealizou o projecto de uma obra grandiosa: a descrição da arqueologia de Entre Douro e Minho. Projecto nunca concretizado, mas de que deixou milhares de páginas de notas manuscritas onde expõe os materiais recolhidos nas suas inúmeras expedições e as informações que recebia de todo o lado. Em grande parte ainda inéditos, estes apontamentos constituem um imenso manancial de informações arqueológicas. Porém, foi a sua actividade como fotógrafo, iniciada em 1868, que lhe permitiu ser pioneiro da fotografia de carácter científico, deixando centenas de negativos em vidro, na sua maior parte de temática arqueológica.
A importância da obra de Martins Sarmento foi reconhecida ainda em vida pelos seus conterrâneos. Em 1882, um grupo de vimaranenses ilustres, em homenagem ao sábio arqueólogo, criou a Sociedade Martins Sarmento, que erigiria como seu principal propósito o fomento da instrução popular, desenvolvendo desde logo uma importante acção de dinamização cultural.
Quando, em 1875, Martins Sarmento iniciou o estudo da Citânia de Briteiros, o universo dos castros era uma incógnita e a Arqueologia portuguesa dava os primeiros passos, limitada ao sul do país. Existia, no norte de Portugal uma tradição erudita, sustentada por antiquários, interessados em desvendar os enigmas encerrados nas ruínas das “cidades mortas”. Esse saber mantinha-se apenas na esfera literária. As imagens eram raras. 
Na segunda metade do século XIX, uma nova modalidade de registo, é aplicada em trabalhos arqueológicos: a fotografia. No nosso país, Martins Sarmento é um dos pioneiros na utilização deste novo método de registo. Aliás,  a divulgação da Citânia de Briteiros está intimamente associada à fotografia. Na verdade, será através de dois álbuns fotográficos, que o arqueólogo vimaranense vai divulgar os resultados das suas pesquisas.

No museu observamos diversos materiais desde livros, a fotografias, a instrumentos, a achados arqueológicos...











Posteriormente, passamos para uma das partes mais entusiasmantes da visita: a Citânia de Briteiros!
Mas, para azar o nosso, assim que chegamos começou a chover intensamente. Até chegamos a pensar que a visita não se iria realizar!

Visita a Guimarães - Castelo

Depois de almoçarmos dirigimo-nos ao grandioso Castelo de Guimarães.


Como sabem, no século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, mandou construir em Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães. 
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa, que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. 
Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.  Ligado à Batalha de S.Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Porém, assim que deixa de ter utilidade, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efectuadas obras de restauro.


Nós fizemos questão de o explorar! como podem constatar!




 Tinhamos algum receio, mas sentiamo-nos uns verdadeiros Afonsos Henriques!



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Halloween


"A noite de 31 de Outubro é muito especial - é o Halloween - que designa "Noite dos Santos", a noite antes de "Todos os Santos" ou do "Dia de Todos os Santos".
Esta celebração começou na era pré-cristã. As pessoas acreditavam que no Halloween as almas dos mortos voltavam aos lugares onde tinha vivido. Esta é a história tradicional.

Mas, hoje em dia, na Grã-Bretanha, o Halloween não é uma celebração assustadora, é altura para divertimento. Há muitas festas. As pessoas mascaram-se de bruxas, fantasmas, Drácula ou Frankenstein.
Na América há uma tradição diferente. Chama-se "Trick or Treat" (doce ou partida). As crianças e adolescente mascaram-se e vão bater à porta dos amigos e vizinhos e dizem "Trick or Treat". Estes dão-lhes doces ou fruta ("treat"). Se isso não acontecer, as crianças pregam uma partida ("trick").
Muitas casas têm, à porta da rua, lanternas feitas de abóboras . A abóbora é esvaziada e são feitos buracos para os olhos, nariz e boca;depois é acesa uma vela lá dentro.

Em Portugal celebra-se o Dia de Todos-os-Santos, no dia 1 de Novembro. No dia 2 de Novembro, as pessoas vão aos cemitérios colocar flores nas campas e rezar pelos seus entes queridos. Esta é uma velha tradição católica." 
http://www.minerva.uevora.pt


A propósito deste dia, ontem, a Beatriz trouxe-nos uma abóbora do dia das bruxas. À tarde acendemos a vela e admiramo-la!